sábado, 28 de julho de 2012

Cultura & Arte - Música


 Com essa, a indústria não contava


          
Não, crianças, a grande subversão na reprodução da música gravada não foi a popularização do MP3 ou outros arquivos digitais. O que a indústria fonográfica perde com downloads gratuitos é troco perto do que ela ainda ganha e, sobretudo, ainda almeja ganhar com a venda on-line. Ou alguém acha que a Apple, dona do iTunes, é uma instituição de caridade? Não, é capitalismo tão avançado que vende o capitalismo como estilo de vida libertário. A grande subversão, então, foi a sobrevivência dos LPs.

           Com isso, sim, a Indústria Cultural, o Sistema, a Mídia, a Grande Imprensa — ou qualquer outra dessas designações paranoicas que subestimam a capacidade de o indivíduo fazer escolhas e pensar por si próprio — não contava. Era para o CD ter transformado o LP em celacanto, sobrevivente das profundezas. Era para o MP3 ter transformado o CD em Tiranossauro Rex, outrora poderoso, hoje morte de pedra. A história, porém, não foi essa. O bolachão preto está mais forte agora do que estava há vinte anos. E, suspeito, o disquinho prateado também jamais irá desaparecer.

           Pesquisa encomendada pela revista “Billboard” sobre o mercado fonográfico americano, o maior da Terra, revelou que no primeiro semestre de 2012, a venda de discos de vinil cresceu 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado, contra um aumento de 13,8% dos álbuns digitais e uma queda de 11,3% dos CDs. O capitalismo pode até já estar se reorientando diante desses dados (afinal, a capacidade de adaptação é a chave de sua sobrevivência), mas o buraco da faca continua bem ali, nas suas costas.

           Lá por 1992, nem executivos nem consumidores casuais apostariam um centavo na sobrevivência do LP frente ao CD. Era suporte caro de produzir, difícil de carregar, necessitado de cuidados e dependente de aparelhos de reprodução mais caros. Apenas os colecionadores e um ou outro comerciante intuíram que a história não terminaria aí. Lembro-me de Pedro Passos, da Modern Sound, mostrando o “bunker” do subsolo onde haviam se refugiado os LPs. Ele acreditava que, cedo ou tarde, aquilo constituiria um tesouro. Infelizmente, a sua clarividência não bastou para evitar o fechamento da loja.

           Durante muito tempo, era quase impossível achar um lançamento musical feito também em vinil e, mais até, achar toca-discos e agulhas para reproduzir discos antigos. Quando meu aparelho quebrou, passei anos sem ter onde ouvir meus LPs — mas incapaz de me desfazer da maior parte deles, inclusive por razões sentimentais. Finalmente, decidi desembolsar uma quantia considerável por um Gradiente usado, comprado, claro, na saudosa Modern Sound. Embora (ainda?) não se encontrem toca-discos em redes de eletrodomésticos do Brasil, hoje está mais fácil encontrá- los, bem como os novos álbuns em vinil. Haja vista uma matéria de capa recente na revista “Rio Show”.

           Como ou por quê, contra quase todos os prognósticos, o bolachão sobreviveu? Graças, certamente, aos colecionadores, que sustentaram as pequenas gravadoras que lançavam joias de 180 ou até 220 gramas (o peso do disco influencia a qualidade do som). Acredito, entretanto, que quem salvou mesmo o LP foi a cultura dos DJs, com suas mesas e seus scratchs. Assim como os árabes preservaram os clássicos gregos durante a Idade Média, foram os DJs que tomaram conta do vinil até a sua renascença.

           A pesquisa encomendada pela “Billboard” é nova, mas seu resultado não é nada surpreendente. Cinco anos atrás, quando a última fábrica de LPs do Brasil, a Polysom, estava fechando (seria comprada e reaberta por João Augusto, da Deckdisc), o resto do planeta já testemunhava o aumento do espaço destinado ao vinil nas lojas sobreviventes. Quando deixaram de ser um fenômeno apenas na internet e chegaram ao primeiro disco, em 2006, os Arctic Monkeys espantaram os lojistas da sua Grã-Bretanha: “Whatever people say I am, that’s what I’m not” vendeu mais como LP do que como CD.

           Sinal de que o vinil não era só o fetiche de velhos nostálgicos ou o material de trabalho de profissionais da noite, mas também tinha apelo para jovens ouvintes em busca de uma relação diferente com a música. Pela má qualidade média dos arquivos digitais e pela disseminação dos tocadores, o MP3 praticamente exige a audição apressada, individual, com fones. Pela pressão sonora e pelo aparato necessário, o vinil pede, se não uma reunião de amigos, uma cerimônia caseira, vagarosa. Pôr um LP no prato e em menos de meia hora trocá-lo de lado implica prestar atenção no que se está a fazer. Ou seja, em nossos tempos corridos, era mesmo para o LP ter desaparecido.

           No romance “Juliet, nua e crua” (2009), Nick Hornby escreveu que o MP3 guarda uma relação mais pura e poética com a música gravada, enfim libertada de lastros materiais. É uma visão interessante, embora, na prática, a maioria das pessoas use o arquivo digital como trilha sonora do cotidiano, a música de fundo da limpeza da casa ou da malhação. Além disso, um arquivo digital não se toca sozinho, sem a concretude do iPod ou do computador. Certo, crianças, a praticidade do CD não raro também o tornava parte da paisagem, apesar de ele ainda ser imbatível para reproduzir a dinâmica da música clássica, por exemplo. Já o LP... Ele transforma a música no centro da vida.
O GLOBO
27/07/2012
O tempo é o senhor da verdade e da razão.



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terça-feira, 24 de julho de 2012

Painel da Cidade


João Bosco da Silva
          Quem esteve visitando a nossa cidade neste final de semana foi o escritor João Bosco da Silva, autor do Hino de Francisco Santos e escritor de inúmeras obras com temáticas relacionadas com a nossa terra. Uma figura proeminente nas lides literárias piauienses, dotado de uma capacidade ímpar para transpor a nossa história para a posteridade, pois cada novo escrito seu é um pouco da nossa memória que é preservada. E nós ficamos muito felizes em poder usufruir da sua arte e um pouco da sua presença em nosso meio, pois apesar do longo tempo que passou distante da nossa cidade, devido as suas obrigações como pai de família zeloso, como funcionário responsável, hoje é uma pessoa muito próxima e deixa transparecer esta satisfação em cada encontro com parentes, amigos e antigos conhecidos.

Ação de Graças
          Também neste final de semana passada, mais precisamente na sexta-feira, foi realizada uma missa em ação de graças pela recuperação da saúde de Elpídio Arlindo Lima. Este encontro ocorreu na localidade Belmonte, um local bastante aprazível para onde se deslocaram um grande número de parentes e amigos. Foi um belo momento de agradecimento a Deus pela graça alcançada, também um momento de confraternização e lazer, pois além da Santa Missa celebrada pelo pároco Pe. Jonas de Moura Batista, houve também um jantar e logo após um baile dançante com música ao vivo.
          Elpídio Lima é merecedor de todas as homenagens, nele reconhecemos um líder nato com um poder de articulação enorme. Devido a seu espírito de liderança atua na política local há aproximadamente 50 anos, tendo sido prefeito duas vezes e vice-prefeito e mesmo quando não esteve em exercício de mandato eletivo nunca deixou de exercer grande influencia devido sua capacidade de articulação.

Poeirões, Cordões, Passeatas
          Não importa que nome se dê a estas manifestações populares. Mas, se muitos apreciam estes acontecimentos, acreditamos que outra grande parcela da comunidade rejeita com muita veemência. A cidade praticamente pàra devido ao engarrafamento do transito, o barulho ensurdecer dos carros de som e o foguetório, ficando então impossível se entabular qualquer conversação ou realizar qualquer outro evento na zona urbana da cidade.

Dinamismo
          O processo político eleitoral em Francisco Santos a cada dia que passa confirma aquela máxima do banqueiro mineiro e ex-governador Magalhães Pinto: Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.
          Se ela está mudando conforme o passar das nuvens no horizonte não podemos afirmar, mas que a variação de humor do eleitor vem levando esta velha regra em muita consideração, disso não temos a menor dúvida.



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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Francisco Miguel de Moura - Discurso


 SALOMÃO GRANDE” – UM DIA NA SUA VIDA SIMPLES

    Francisco Miguel de Moura*, escritor, membro da Academia Piauiense de Letras

           Grande é o dia e grande é o nome do romance de Jailson Klein, nascido em Santo Antônio de Lisboa (PI) e residente há um bocado de anos na grande cidade São Paulo, onde se formou em Letras e Literatura, já levando consigo outros estudos de quando residiu em Salvador-BA. “Salomão Grande” é grande até no número de personagens porque tem como fulcro uma família de dez irmãos, sendo ele próprio o mais novo, pois o autor lida com todos eles no seu relato. Jailson, terceira geração da linhagem miguelina (referindo-se a meu pai e seu avô, Miguel Borges de Moura), leva consigo as lembranças de menino e adolescente e ali as expõe em ficção. Doravante, Jailson será reconhecido como uma das grandes vozes do romance, neste Brasil, não apenas de sua região, pela força do seguro e singular estilo, letra de quem leu grandes autores como Machado de Assis, Guimarães Rosa e Jorge Amado, por exemplo, e pela grande capacidade narrativa, fecundada por pontos históricos, pois outro grande esteio do romance é a festa da elevação do povoado Rodeador a cidade, saindo de sua submissão a Picos, graças à força de Isaac Batista de Carvalho e Justino Batista de Carvalho – dois vereadores que fizeram assento na Câmara Municipal de Picos, além de outros ilustres moradores do povoado.  A data é importantíssima para o personagem Saló, Salomão Grande, assim como o desejo de morar na cidade, que o pai não aceita nem ao menos comenta.  Falei em Guimarães Rosa, por causa do estilo singular de Grande Serão: Veredas, não que Jailson o imite ou imite qualquer outro escritor. Seu material é virgem e a escrita, o estilo, também.
          “Salomão Grande” é um livro verdadeiro, conquanto seja ficção. Aliás, um romancista inglês moderno, o escritor Ian McEwan, que publicou livros interessantes, verdadeiros best-sellers como “Inocente” e “Serena”, da linha policial e de espionagem, declara que: - “Todos os romances são de espionagem, pois os romances investigam o que deixamos em segredo, o que resguardamos na intimidade. Em qualquer relacionamento há coisas que escondemos, que não dizemos diretamente. Estamos todos envolvidos no controle da informação”. E é verdade, pois só na ficção conseguimos dizer nossas verdades secretas e outras verdades das nossas ações no tempo e do espaço.
            Localizar seu livro de ficção fundo na terra foi um golpe de mestre nesses críticos meia-tigela, que descarregam todo o seu veneno apelidando os escritores dessa região de regionalistas, pois que eles só querem saber do endereço ou dos endereços do autor, e nada do que dizem as suas falas, na maioria das vezes profundas, com uma simplicidade incrível como o faz Jailson Klein. E ser simples não fácil, num país de bacharéis como o nosso. E ser simples é experimentar a sabedoria da linguagem poética, saborosa e viva – encontro da comunidade com o próprio autor. Não lembro bem qual foi o autor, se o grande Leon Tolstói que disse que “se queres ser grande, comece em sua aldeia”, cujo pensamento aqui cito de memória.
          Os aspectos principais da construção de um bom romance são o tempo, os personagens e os acontecimentos (a história, o relato).  O tempo não existe, é uma criação do romancista, no jogo de xadrez de colocação e movimentação dos personagens. De forma que não se admite mais, na modernidade, um romance direto, com começo, meio e fim, sem os distanciamentos estéticos de forma e linguagem, como flash-back e tantas figuras e manobras que alinham e desalinham os tempos históricos e psicológicos. O romance é escrito para leitores vivos e inteligentes. De forma alguma não é um sedativo para dormir.
Por essas e outras razões é que a ficção não exige apenas a compreensão. A ela juntem-se a emoção, o prazer (ou a raiva) e outros sentimentos. Enfim, tudo o que possa ajudar na fruição da obra de arte e na leitura do mundo, pelo leitor – ele também que, a seu modo, se encontrará ali. Depois da leitura de um bom romance não há quem permaneça o mesmo. No romance de Jailson os personagens são muitos como já disse no início: - irmãos, primos, tios, vizinhos, namoradas, meninos de brincadeira, trabalhadores, o pai, a mãe e aqueles meio-personagens que chamarei de “símbolos” da terra, como Isaac Batista, Arlindo Cipriano (que nós conhecemos como Arlindo Supriano), Paschoal Silva, João Cirilo, Quinel, Candinho de Mariano, Pedro Vicente, Manoel Senhor e tantos mais. Eles simbolizam a família, a infância, a adolescência e a amizade (quando não a desavença, o ódio, como a família Medeiros toda). Alguns marcam apenas um tempo histórico, outros um tempo da memória do personagem-autor, o próprio Saló. Não quero nem devo dar nenhuma dica de leitura, porque isto que faço não é uma resenha. É apenas uma impressão de leitura. Outros alcançarão coisas que não alcancei, em vista da variedade de situações narradas em cerca de 300 páginas, bem escritas e bem editadas. Se se contam alguns errinhos é porque em toda publicação acontece. Não há livro perfeito. Como não há nada perfeito. Diz-se que só Deus tem a perfeição.
          Há também teóricos do romance que dizem que escrever um romance não é difícil, a dificuldade maior é terminar.  Tanto é assim que muitos romances célebres ficaram sem término. O caso mais típico é “O Processo”, de Kafka. Aliás, uma forma de terminar o romance é não terminá-lo. Dizem outros que a leitura do último capítulo é dispensável, que até o penúltimo o autor já disse tudo. Eu não caí nessa esparrela, diante da leitura de Jailson, não pude comprovar essa afirmação, pois fui lendo até terminá-lo, com aquela sensação de que algo mais iria acontecer. E aconteceu... Quem quiser comprovar, que faça como eu. Mesmo porque eu tinha que falar, escrever, e de certa forma julgar sua obra, nesta apresentação. Eis que tenho obrigação, na minha trajetória de crítico (pelo que sou conhecido no Brasil inteiro, depois da publicação de “Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho”, Rio, 1972), de nunca escrever uma linha sobre obra que não tenha lido inteira, lido e às vezes relido. Meu caráter e minha criação (educação doméstica) me mandam que assim o faça, e isto é o que recomendo para todos os que se metem a apresentar obras literárias ou escrever artigos e resenhas. Em resumo: consciência e ética.
          As ações e os acontecimentos que o autor narra se deram no tempo histórico de um dia, o dia 9 de abril de 1964 – data em que o personagem narrador se torna de maior, completa 18 anos, ganha uma camisa Volta ao Mundo e uma calça de brim Tropical, objetos de seu desejo e sua grande alegria. E naquele mesmo dia o povoado Rodeador se torna Santo Antônio de Lisboa (PI), ganhando autonomia como município. Há referência ligeira a outras datas, 1961, por exemplo.  Mas todas ficam por conta da criação do autor: pensamentos, sonhos, visões em festas, viagens, falas dele e dos outros, pois que também Jailson é um autêntico manejador do diálogo dos seus personagens. Usando aqui o tempo psicológico, de que fala E. M. Forster, ele faz direitinho o leitor entrar para o mundo dos contrastes: infância x adolescência; a morte (real) e a vida; a roça (mato) e a cidade; Jandira x Isabel; a família dos Grandes x a família dos Medeiros. Enfim, é um mergulho nessas questões pungentes, nessa luta constante dos homens, em sociedade, para que as diferenças sejam apenas diferenças e não guerra, para que a paz seja uma constante, o reino dos ricos e dos pobres.
          Para finalizar, digo que eu, que fui um morador de Santo Antônio do Rodeador, num tempo bastante afastado do tempo histórico de Jailson, bem que me lembrei de muitas coisas e, mais ainda, me senti ali vivendo como filho de Mestre Miguel, como empregado de Isaac Batista, como amigo de Manoel Senhor e seus filhos e filhas, de Arlindo Cipriano e sua família, como sofredor de uma paixão como a de Saló por Jandira, que só foi curada pelo tempo. Bem que eu gostaria de ter escrito este romance de Jailson Klein.  
                                                             Teresina-PI, 14/7/2012.


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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Colírio




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terça-feira, 3 de julho de 2012

Calendário Eleitoral



    Com o intuito de disciplinar o processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral(TSE) elaborou um calendário onde informa aos candidatos, aos partidos políticos e a sociedade de um modo geral o que é permitido e o que não é permitido nestas eleições de 2012:
Registro das candidaturas
Até o dia 5 de julho, data limite para registro dos candidatos, pelos partidos ou coligações. No dia seguinte, passa a ser permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios e propaganda na internet (desde que não paga); 
Comícios Permitido e propaganda na TV e rádio 
Até os dias 30/09/12 (1º turno);
No dia da eleição é crime a promoção de comício.
Pena: detenção de 6 meses a um ano ou prestação de serviços à comunidade + multa de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50;
A partir do dia 21/08/2012 começa a propaganda no rádio e na TV
Aparelhagem de som fixo
Permitida até 30/09/12 (1º turno);
Showmício e evento assemelhado
Está vedado. Também é proibida a realização de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral; 
Alto-falantes e amplificadores de som (sedes de partidos, comitês e veículos em movimento)Permitido das 8h às 22h, até os dias 06/10/12 (1º turno);
É vedada a instalação em distância inferior a duzentos metros: das sedes dos poderes executivo e legislativo da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos órgãos judiciais, dos quartéis e outros estabelecimentos militares; dos hospitais e casas de saúde; das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.
No dia da eleição, o uso é crime.
Pena: detenção de 6 meses a um ano ou prestação de serviços à comunidade + multa de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. 
Carreata, caminhada, passeata, carro de som
Até as 22h dos dias 06/10/12 (1º turno);
É crime a promoção de carreata no dia da eleição;
Pena: detenção de 6 meses a um ano ou prestação de serviços à comunidade + multa de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50;
Reuniões públicas
Permitido até 30/09/12 (1º turno);
Debates Permitidos
Até a meio-noite dos dias 30/09/12(1º turno) ;
Camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor Vedada a confecção, utilização e distribuição – por comitê, candidato ou com a sua autorização. 
Venda de material de propaganda
Permitida a venda de material de propaganda institucional. Proibida a venda de material de propaganda que contenha nome, número de candidato e o cargo em disputa. 
Cavaletes, bonecos, cartazes móveis, mesas material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas (móveis) Permitidos até a véspera da eleição a colocação ao longo das vias públicas, desde que não dificulte o bom andamento do trânsito; devendo a colocação e retirada ser feitas entre as 6h e 22h. 
Panfletos
Permitida distribuição até os dias 06/10/12 (1º turno);
Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem (Lei nº 9.504/97, art. 38, § 1º); 
Outdoors
Vedados;
A veiculação sujeita a empresa responsável, os partidos, coligações e candidatos a imediata retirada da propaganda irregular e multa de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. 
Postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos
Vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados;
A veiculação sujeita o responsável, caso não cumprida em 48h a notificação para remoção e restauração do bem, a multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00. 
Bens particulares (faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições)
É permitida a propaganda eleitoral, desde que com a anuência do proprietário do bem e que não excedam a 4m2.
Independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral. Deverá ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade. O descumprimento sujeitará o infrator ao pagamento da multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00. 
Táxis, ônibus e lotações
É vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados, por se tratar de bem cujo uso depende de cessão ou permissão do Poder Público.
A veiculação irregular sujeita o responsável, após a notificação e comprovação, à restauração do bem e, caso não cumprida no prazo, multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000,00. 
Dependências do Poder Legislativo
A veiculação fica a critério da Mesa Diretora
Inaugurações de obras públicas
A partir de 03/07/2012 é vedado a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas. A inobservância sujeita o infrator à cassação do registro ou do diploma. 
Imprensa escrita (propaganda paga)
São permitidas, até 05/10/12 (1º turno). A divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez) anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de ¼ (um quarto) de página de revista ou tabloide, devendo constar no anúncio o valor pago. A veiculação irregular sujeita os responsáveis a multa de R$ 1.000,00 a R$ 10.000,00 ou o equivalente ao custo da propaganda paga, se este for maior;
Rádio e TV (propaganda gratuita)
De 21/08/12 até 30/09/12 (1º turno) e a partir de 48 horas da proclamação dos resultados do primeiro turno até 28/10/2012 (2º turno); incluídos, entre outros, rádios comunitárias e canais de televisão VHF, UHF e por assinatura; 
Programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção
Vedado a partir do resultado da convenção. A inobservância sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de R$ 21.282,00 a R$ 106.410,00, duplicada em caso de reincidência. 
Pesquisas
Permitida a divulgação até nos dias das eleições - 07/10/12 (1º turno) ou 28/10/12 (2º turno). A divulgação de levantamento de intenção de voto realizado no dia das eleições far-se-á, nas eleições para à escolha de vereadores e prefeitos, após o encerramento do escrutínio no respectivo município; Sem prévio registro: multa de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. Fraudulenta: detenção de 6 meses a um ano e multa de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. 
Internet
Vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis, será punido, com multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), quem realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação. 
E-mail
As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo no prazo de 48 horas, após o término deste prazo sujeitará os responsáveis ao pagamento de multa no valor de R$ 100,00 (cem reais), por mensagem. 
Eleitores no dia das eleições
É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos, sendo vedados, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda referidos, de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos. 
Boca-de-urna
Não é permitida e a prática constitui crime. Pena: detenção de 6 meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade, pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. 
Transporte de eleitores
É proibido. A transgressão é crime. Pena: reclusão de 4 a 6 anos e multa 
Servidores da Justiça Eleitoral, mesários e escrutinadores
No recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, será proibido o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, coligação ou candidato. 
Fiscais partidários
Nos trabalhos de votação, apenas é permitido que constem nos crachás o nome e a sigla do partido ou coligação a que sirvam, vedada a padronização do vestuário. 
Inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado.        
É crime. Pena: detenção de até 6 meses ou multa. 
Impedir o exercício de propaganda
Crime. Pena: detenção de até 6 meses e multa 
Trios elétricos
Vedado, exceto para sonorização de comícios, no horário das 8 h às 24 h



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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Perfil dos Candidatos

    

    Vamos atualizar o blog nos próximos dias. Estamos preparando novas postagens, todas relacionadas com a política local.
    Já traçamos o perfil de quatro dos vinte e nove candidatos e este é um convite a todos os candidatos. Portanto, quem tiver interesse entre em contato através do e-mail:
blogdaterrinha@gmail.com. 
Ou se preferirem, poderemos trocar idéias através do bate-papo online do facebook: 
www.facebook.com/franciscosantos.jenipapeiro
    Enviem seus dados, fotos, suas propostas, dai tentaremos traçar um perfil equilibrado, dando um tratamento igualitário a todos os candidatos. 




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